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Quanto cobrar na fotografia? 4 dicas para valorizar seu trabalho!

Quanto cobrar na fotografia? 4 dicas para valorizar seu trabalho!

“Será que estou cobrando o preço certo pelos meus serviços fotográficos?”

Esta é uma dúvida que de tempos em tempos paira na mente dos fotógrafos. Quando se trata de um iniciante, talvez a dúvida surja porque ele não sabe calcular os custos totais do seu trabalho para precificar corretamente. Já os mais experientes, podem sofrer por não conseguir ajustar e atualizar o seu valor com o tempo.

Seja de um jeito ou de outro, o melhor caminho é dar um passo atrás, assimilar alguns conceitos e assim rever a forma que você define o preço do seu trabalho.

Continue a leitura e confira agora algumas dicas que eu preparei para lhe ajudar a fazer isso!

1. Diferença entre valor e preço

Embora no uso diário da profissão as duas palavras acabem significando a mesma coisa, elas possuem sentidos bastante distintos. Entender a diferença entre elas é algo crucial para qualquer um que busca vender um serviço ou produto.

Valor é a percepção que o seu cliente tem sobre o seu produto. Esse sentimento, entretanto, é uma construção, resultante da união de diversos fatores. O branding da marca, o marketing boca a boca, apresentação do produto, todos esses são fatores que influenciam nessa percepção.

Preço é unicamente a quantidade de dinheiro que nós escolhemos cobrar em troca de um produto ou serviço.

Sendo assim, antes de pensar no preço, eu sugiro você refletir sobre o valor que você está oferecendo para o seu cliente. Esse valor, que muitas vezes não é um produto, mas sim a sensação de segurança e profissionalismo que você passa, é o que te dará margem para vender orçamentos mais altos no futuro.

2. Hora de trabalho

Uma boa forma de conseguir precificar o seu trabalho é calculando o quanto vale a sua hora. Assim, toda vez que você for orçamentar um novo serviço, bastará multiplicar as horas de trabalho que você terá e o valor da sua hora.

Ter esse valor base é uma maneira excelente de você não se perder nos cálculos e também valorizar ainda mais o seu tempo. Assim, a cada vez que você enrolar aquela horinha durante a edição das imagens, saberá exatamente o quanto de dinheiro desperdiçará.

O cálculo para você definir o preço da sua hora de trabalho é bastante simples, porém requer um esforço de pesquisa e compilação de dados. Para realizar essa conta basta somar os seus custos fixos mais os custos variáveis e dividir pela quantidade de horas semanais que você pretende trabalhar. Não sabe como calcular esses custos? Então, confira logo mais.

3. Custo fixo

Os valores que incluem o seu custo fixo de trabalho são aqueles necessários para você se manter funcionando todo mês, sem contrair dívidas. Eles são divididos em 3 temas basicamente: padrão de vida, escritório, luxos.

Padrão de vida

Aqui você inclui todas aquelas contas básicas que você recebe todo mês, como aluguel, água, luz, telefone, internet, alimentação, transporte, plano de saúde. Esses são os chamados custos imprescindíveis, aqueles extremamente essenciais para você.

Escritório

Esse tema abarca todos os custos necessários para fazer o seu negócio andar. Por exemplo, taxas do contador, impostos, aplicativos de edição, manutenção dos escritórios, material de papelaria, entre outros.

Luxos

Sempre que sobra algum dinheiro a mais, o que você gosta de fazer? Comprar uma roupa nova? Viajar? Comer fora? Seja o que for é importante também considerá-lo neste cálculo. Assim, você não está só vivendo para trabalhar.

4. Custo variável

O custo variável é aquela despesa relacionada à execução do trabalho fotográfico em si. Esses custos só surgem de acordo com a demanda, por isso são variáveis. Neste grupo é contado, por exemplo, a depreciação do equipamento, o custo com assistentes em dias de evento e preço de produtos a parte, como álbuns.

É importante lembrar que esses valores são mutáveis com o tempo. Sendo assim, é mais do que recomendado que você reveja esse cálculo, dentro de uma periodicidade definida. De 6 em 6 meses é um bom começo.

Essas foram 4 reflexões bem básicas para ajudar no seu processo de precificação. Ensinamos formas bem mais avançadas de fazer isso no nosso treinamento Vitamina V, mas hoje quero apenas que você possa começar a pensar nesse quesito para entender que sempre é possível melhorar. 😉

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