Quem trabalha com fotografia sabe o que é sofrer com arquivos grandes que ocupam um espaço enorme em disco. Além de comprometerem o desempenho dos computadores e softwares, deixando-os mais lentos, ainda é um transtorno fazer a transferência desses documentos para clientes, por exemplo.
Por isso, é muito útil saber como compactar imagem sem perder qualidade. Quer saber como a compressão funciona e como ela afeta o seu trabalho? Leia o texto até o final e descubra também como fazer esse processo da forma certa!
O que é a compactação de imagens e por que ela é importante
Toda imagem é formada de diversos dados que, juntos, a constituem. Porém, uma mesma imagem tem várias informações repetidas, várias cópias de um mesmo dado. Compactar uma imagem consiste em retirar do seu esqueleto todos esses elementos em duplicata. Uma compressão pode ser lossy (com perda de qualidade) ou lossless (sem perda de qualidade). Isso vai depender da maneira como ela é feita.
Comprimir suas fotos é uma boa prática por vários motivos. Em primeiro lugar, para que arquivos grandes não tomem conta de todo o espaço do seu computador. Em segundo, porque, assim, o envio e download desses documentos é muito mais rápido. E, enfim, porque o upload de fotos comprimidas para o seu site de portfólio faz com que ele carregue mais rápido, o que melhora a experiência de navegação e diminui a taxa de evasão (sites lentos afastam as pessoas!).
Quando e como compactar
É importante ressaltar que os arquivos destinados ao uso digital não sofrem tanto com a compactação quanto aqueles que serão impressos. Nas telas, essa modificação não é tão aparente. Já no papel, é outra história. Portanto, atenção redobrada ao optar comprimir documentos que serão enviados para as gráficas para a confecção de álbuns, por exemplo.
As duas maneiras mais comuns de se fazer a compactação de imagens são: diretamente na exportação do Photoshop ou por meio de plataformas específicas para esse uso.
Compactando com Photoshop
É possível exportar a sua foto do Photoshop para a máquina já com alguma diminuição de peso. Para isso, basta fazer o caminho: Arquivo > Exportar > Salvar para a web. Na caixa de diálogo que abrirá, é possível navegar entre as abas “Original” e “Otimizado” e perceber uma mudança considerável em seu tamanho.
Também é possível configurar diversos outros parâmetros e diminuir mais ainda, mas tome cuidado para não exagerar. Sempre compare as duas versões para perceber as diferenças e garantir que não está comprometendo a qualidade da foto. Vale ressaltar que, na exportação em JPEG, qualidades acima de 80 rendem imagens com diferenças de qualidade praticamente imperceptíveis para a maior parte dos usos comerciais.
Compactando com programas específicos
Para a grande maioria dos fotógrafos que usa o Lightroom como principal software de edição para otimizar o fluxo de trabalho, existem numerosas alternativas para fazer esse processo e recomendamos a utilização de parâmetros parecidos com o do Photoshop na hora de selecionar o fator de compactação. Quando exportar as imagens no formato JPG escolha compactações acima de 8. Recomendamos o uso do JPEGmini. Esse software é muito interessante, pois nele é possível comparar as duas versões das fotos, a original e a comprimida, e avaliar se houve perda significativa de qualidade ou não. Seu uso já foi testado pelos irmãos Vanassi e a qualidade de impressão do arquivo final foi a mesma do arquivo original.
Existe também o Caesium, um software que deve ser baixado e instalado no seu PC (disponível para Windows e OSX) para que você possa fazer o upload e a compressão das imagens. Mas, obviamente, essas não são as únicas opções. Há, ainda, inúmeras alternativas, tais como: ILoveIMG, Compressnow, Opitimizilla, entre outros.
Para certificar-se de como compactar imagem sem perder qualidade, pelo menos nas primeiras vezes, ou sempre que mudar de plataforma, analise as duas cópias, evitando, assim, surpresas desagradáveis mais para frente.
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