Nas antigas câmeras, que utilizavam filme, o ISO, ou ASA, era “estático”, ou seja, os filmes já vinham com essa configuração específica pré-determinada e, por todas as poses, você só poderia fotografar de acordo com essa opção.
Felizmente, com o desenvolvimento da tecnologia e criação das câmeras e sensores digitais, hoje, é possível configurar o ISO de acordo com a performance do equipamento e necessidade do fotógrafo. Quer aprender o que é e como usar esse elemento fundamental da fotografia? Então, continue a leitura!
O que é e para que serve o ISO?
Sabemos que o componente básico, o que possibilita que a fotografia exista, é a luz. É possível perceber que todas as configurações mais fundamentais da câmera, a saber, o ISO, a abertura e a velocidade, estabelecem o comportamento do equipamento em relação à entrada de luminosidade.
O ISO é responsável por determinar a quantidade de luz que será absorvida pelo sensor da câmera. Quanto maior ele for, mais luz o sensor será capaz de captar. Logo, em ambientes escuros, como pode acontecer em uma cobertura de evento, o uso mais elevado dessa configuração é recomendado, enquanto que, em cenas bem iluminadas, como uma locação externa durante o dia, ele pode permanecer mais baixo.
Como configurar?
É importante que você saiba que esse ajuste precisa trabalhar em conjunto com as outras configurações. É tudo uma questão de equilíbrio entre as condições da cena e o objetivo do fotógrafo, ou seja, o resultado estético que ele quer para determinada fotografia.
Ensaios feitos em locações ao ar livre ou em estúdios, por exemplo, que possuem iluminação artificial, dificilmente vão requerer que você abuse desse parâmetro. Entretanto, fotos noturnas ou em ambientes cuja iluminação é deficiente, como é o caso de alguns ensaios feitos nas casas dos clientes, demandarão um ISO maior.
Qual é sua influência na fotografia?
Mas se você pensou que todos os seus problemas estavam resolvidos e que não existiam efeitos colaterais, saiba que se enganou. Antes de sair por aí jogando o ISO lá no alto, entenda que usá-lo em abundância traz consequências para a imagem, ou seja, o ruído.
Sabe quando olhamos para uma foto e percebemos que nela há vários pontinhos minúsculos, como se fossem uma camada de poeira que percorre toda a imagem? Isso é o que, na fotografia, chamamos de ruído.
Uma foto ruidosa pode ser intencional, configurando uma escolha artística do seu autor. Agora, se esse não é o caso, saiba que você precisará contar com outros recursos quando a luz disponível não for suficiente, como diminuir a velocidade ou o ISO. Nesse caso, lembre-se de usar o tripé para garantir que a foto não fique borrada (a não ser que esse também seja um propósito!).
Se você quer ou precisa usar o ISO de forma mais expressiva, no momento de comprar seu equipamento, opte por câmeras com sensores maiores (atualmente, a melhor opção neste sentido são as full frame), que expandem os pixels capazes de absorver mais luz e gerando, assim, menos ruído.
Agora, caso já tenha sua câmera e quer descobrir quais são os limites dela neste ajuste, faça testes. Pratique com diferentes configurações, em vários locais. Só assim conseguirá desenvolver melhor a relação entre ISO, abertura, velocidade e compreenderá a necessidade ou não de um upgrade. Ainda, seu uso será automático e você perderá a insegurança de clicar!
Então, pronto para testar o que acabou de aprender? Compartilhe o post nas suas redes sociais para depois mostrar aos seus amigos o resultado de seus estudos!